sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rumo da greve dos bancarios será definido hoje




Os bancários do Rio Grande do Norte deverão definir a partir das 18h desta sexta-feira se encerram a greve no estado. O sindicato da categoria aguarda o fim da negociação entre os bancos e funcionários no âmbito nacional para que possa deliberar sobre o fim da paralisação. O principal ponto de entrave é como será realizada a reposição das horas não trabalhadas durante a greve.
 
 Hoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradasHoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradas

De acordo com o Sindicato dos Bancários, a proposta dos bancos foi reajuste de 8% para os funcionários e elevação do piso em 8,5%. Porém, os bancos querem que os servidores reponham até março de 2014 as horas não trabalhadas durante a greve deste ano, enquanto os funcionários querem que os moldes para reposição sejam os mesmos da greve do ano passado.

“Ano passado tínhamos até o dia 15 de dezembro para fazer a reposição e, caso não conseguisse, o haveria a anistia para as horas restantes. O nosso sindicato defende que seja anistiado completamente, como era até 2003. Já que existe a norma para reposição, que seja nos moldes do ano passado”, disse o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários, Marcos Tinôco.

Hoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradas e, às 18h, no prédio onde funcionava o Colégio Imaculada Conceição, no centro de Natal, haverá uma assembleia para deliberar sobre o fim ou continuidade da greve.

“Tudo vai depender da rodada de negociações de amanhã (hoje). O que podemos garantir agora é que amanhã não voltaremos ao trabalho”, disse Marcos Tinôco.

Operações com celular e tablet crescem 335%

Brasília (AE) - Pesquisa do Banco Central (BC) divulgada ontem mostra que o número de operações bancárias feitas por meio de aplicativos em celulares e tablets cresceu 335% em 2012 em relação a 2011. Esses aparelhos ainda respondem por apenas 2% dessas transações, mas são o canal de atendimento que mais cresce hoje no País.

A internet, que desde 2010 é o principal meio de relacionamento com os bancos, avançou 8,6% em relação a 2011 e respondeu por 37% das operações. A procura por agências e caixas eletrônicos, por outro lado, seguiu em queda. Os clientes também têm recorrido cada vez mais a estabelecimentos conveniados, como lotéricas e farmácias.

Os clientes usam os telefones móveis, em geral, apenas para consultas bancárias. Segundo o BC, 98% dos acessos não envolveram operações financeiras em 2012, apesar de os bancos oferecerem aplicativos com várias opções de serviços desse tipo. O pagamento de contas, por exemplo, cresceu em ritmo inferior ao aumento do total de operações por meio desse canal. Na internet, pelo contrário, as operações financeiras ganham espaço a cada ano e já representam 25% do total, com destaque para pagamentos e transferências.

O levantamento também mostra que o uso de agências e caixas eletrônicos caiu 1% em relação a 2011. As duas modalidades responderam, respectivamente, por 25% e 26% das transações. No primeiro caso, o destaque foi a queda de 12% no pagamento de contas nos estabelecimentos bancários. As agências perdem esse mercado para correspondentes, como lotéricas, farmácias e supermercados, líderes nesse tipo de serviço.

Os números do BC mostram que mais da metade dos clientes que foram aos bancos procuravam serviços que não envolviam operações financeiras, o que inclui abertura de conta e solução de dificuldades, por exemplo.

Na comparação com 2010, internet e aparelhos móveis são os únicos meios de atendimento que aumentaram a participação no total. Juntos, passaram a responder por quase 40% das transações bancárias, ante 34% dois anos antes.

O BC anunciou ainda que houve queda de 9,5% no uso do cheque em relação a 2011, considerando a quantidade. O valor das transações subiu apenas 2%.

Veja alguns meios normais e alternativos para atendimento:

• Terminais de autoatendimento/caixas eletrônicos/rede Banco 24 Horas: depósitos, pagamentos, saques, transferências, DOCs, retiradas de talonários de cheques, créditos de celulares, etc.

• Bankfones e internet banking: por esses canais (telefone e internet) é possível realizar quase todos os tipos de operações bancárias, inclusive empréstimos.

• Convênios com estabelecimentos comerciais: alguns bancos têm convênios com lotéricas e algumas lojas de departamento e drogarias, onde se pode pagar contas de consumo (água, telefone, energia elétrica, gás, etc.), entre outros serviços.

 • Débitos automáticos: os débitos em conta-corrente (débitos automáticos) são de responsabilidade exclusiva dos bancos, devendo ser efetuados regularmente, desde que haja saldo na conta.

• Conta-salário: só recebe créditos da empresa ou fonte pagadora e não pode ser utilizada para débitos decorrentes da quitação de contas de consumo, títulos, boletos bancários, impostos e taxas. As pessoas não podem ser impedidas de ter acesso ao seu salário.
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Os bancários do Rio Grande do Norte deverão definir a partir das 18h desta sexta-feira se encerram a greve no estado. O sindicato da categoria aguarda o fim da negociação entre os bancos e funcionários no âmbito nacional para que possa deliberar sobre o fim da paralisação. O principal ponto de entrave é como será realizada a reposição das horas não trabalhadas durante a greve.
 
 Hoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradasHoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradas

De acordo com o Sindicato dos Bancários, a proposta dos bancos foi reajuste de 8% para os funcionários e elevação do piso em 8,5%. Porém, os bancos querem que os servidores reponham até março de 2014 as horas não trabalhadas durante a greve deste ano, enquanto os funcionários querem que os moldes para reposição sejam os mesmos da greve do ano passado.

“Ano passado tínhamos até o dia 15 de dezembro para fazer a reposição e, caso não conseguisse, o haveria a anistia para as horas restantes. O nosso sindicato defende que seja anistiado completamente, como era até 2003. Já que existe a norma para reposição, que seja nos moldes do ano passado”, disse o diretor de imprensa do Sindicato dos Bancários, Marcos Tinôco.

Hoje, a representação nacional dos bancários terá nova rodada de negociação para tratar sobre a reposição das horas paradas e, às 18h, no prédio onde funcionava o Colégio Imaculada Conceição, no centro de Natal, haverá uma assembleia para deliberar sobre o fim ou continuidade da greve.

“Tudo vai depender da rodada de negociações de amanhã (hoje). O que podemos garantir agora é que amanhã não voltaremos ao trabalho”, disse Marcos Tinôco.

Operações com celular e tablet crescem 335%

Brasília (AE) - Pesquisa do Banco Central (BC) divulgada ontem mostra que o número de operações bancárias feitas por meio de aplicativos em celulares e tablets cresceu 335% em 2012 em relação a 2011. Esses aparelhos ainda respondem por apenas 2% dessas transações, mas são o canal de atendimento que mais cresce hoje no País.

A internet, que desde 2010 é o principal meio de relacionamento com os bancos, avançou 8,6% em relação a 2011 e respondeu por 37% das operações. A procura por agências e caixas eletrônicos, por outro lado, seguiu em queda. Os clientes também têm recorrido cada vez mais a estabelecimentos conveniados, como lotéricas e farmácias.

Os clientes usam os telefones móveis, em geral, apenas para consultas bancárias. Segundo o BC, 98% dos acessos não envolveram operações financeiras em 2012, apesar de os bancos oferecerem aplicativos com várias opções de serviços desse tipo. O pagamento de contas, por exemplo, cresceu em ritmo inferior ao aumento do total de operações por meio desse canal. Na internet, pelo contrário, as operações financeiras ganham espaço a cada ano e já representam 25% do total, com destaque para pagamentos e transferências.

O levantamento também mostra que o uso de agências e caixas eletrônicos caiu 1% em relação a 2011. As duas modalidades responderam, respectivamente, por 25% e 26% das transações. No primeiro caso, o destaque foi a queda de 12% no pagamento de contas nos estabelecimentos bancários. As agências perdem esse mercado para correspondentes, como lotéricas, farmácias e supermercados, líderes nesse tipo de serviço.

Os números do BC mostram que mais da metade dos clientes que foram aos bancos procuravam serviços que não envolviam operações financeiras, o que inclui abertura de conta e solução de dificuldades, por exemplo.

Na comparação com 2010, internet e aparelhos móveis são os únicos meios de atendimento que aumentaram a participação no total. Juntos, passaram a responder por quase 40% das transações bancárias, ante 34% dois anos antes.

O BC anunciou ainda que houve queda de 9,5% no uso do cheque em relação a 2011, considerando a quantidade. O valor das transações subiu apenas 2%.

Veja alguns meios normais e alternativos para atendimento:

• Terminais de autoatendimento/caixas eletrônicos/rede Banco 24 Horas: depósitos, pagamentos, saques, transferências, DOCs, retiradas de talonários de cheques, créditos de celulares, etc.

• Bankfones e internet banking: por esses canais (telefone e internet) é possível realizar quase todos os tipos de operações bancárias, inclusive empréstimos.

• Convênios com estabelecimentos comerciais: alguns bancos têm convênios com lotéricas e algumas lojas de departamento e drogarias, onde se pode pagar contas de consumo (água, telefone, energia elétrica, gás, etc.), entre outros serviços.

 • Débitos automáticos: os débitos em conta-corrente (débitos automáticos) são de responsabilidade exclusiva dos bancos, devendo ser efetuados regularmente, desde que haja saldo na conta.

• Conta-salário: só recebe créditos da empresa ou fonte pagadora e não pode ser utilizada para débitos decorrentes da quitação de contas de consumo, títulos, boletos bancários, impostos e taxas. As pessoas não podem ser impedidas de ter acesso ao seu salário.

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