sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Bancários e Fenaban chegam a acordo, e greve pode acabar na segunda-feira






Os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) chegaram, na madrugada desta nesta sexta-feira (11), a um acordo para o fim da greve, que já dura 23 dias, de acordo com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A paralisação dos funcionários do setor financeiro foi a mais longa desde 2004, quando os bancários paralisaram os serviços por 30 dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias. 
O Comando Nacional dos bancários aceitou proposta de reajuste de 8%, e vai sugerir às assembleias estaduais que aprovem o fim da greve até segunda-feira (14). Em São Paulo, a assembleia acontece nesta sexta (11), às 17h.
"A proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários e vamos indicar a aprovação em assembleias", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, em nota à imprensa.
Os bancários devem compensar os dias de paralisação trabalhando no máximo uma hora a mais por dia até 15 de dezembro, segundo a nota da Contraf.

Acordo

Os bancários afirmam, em nota, que receberam proposta de reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%, além de reajuste de 8,5% nos pisos, com ganho real de 2,29%.
A categoria já havia rejeitado duas propostas de reajuste salarial, de 7,1% e 6,1%, e reivindicava 11,93%.
Os dois lados acertaram que a regra básica do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694. A reivindicação era de três salários mais R$ 5.553,15.
Também recebem reajustes o auxílio-refeição (de R$ 21,46 para R$ 23,18) e a cesta-alimentação (de R$ 367,92 para R$ 397,36).

Os bancários que recebem até 5 salários mínimos receberão o Vale-Cultura mensal, com valor de R$ 50. Todos os funcionários também terão direito a um dia de ausência remunerada a título de abono assiduidade, ainda segundo a nota.
Também foi acertado um grupo para debater as razões dos afastamentos por saúde, e a cobrança por metas via mensagem de celular foi proibida, conforme o comunicado.
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Os bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) chegaram, na madrugada desta nesta sexta-feira (11), a um acordo para o fim da greve, que já dura 23 dias, de acordo com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
A paralisação dos funcionários do setor financeiro foi a mais longa desde 2004, quando os bancários paralisaram os serviços por 30 dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias. 
O Comando Nacional dos bancários aceitou proposta de reajuste de 8%, e vai sugerir às assembleias estaduais que aprovem o fim da greve até segunda-feira (14). Em São Paulo, a assembleia acontece nesta sexta (11), às 17h.
"A proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários e vamos indicar a aprovação em assembleias", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, em nota à imprensa.
Os bancários devem compensar os dias de paralisação trabalhando no máximo uma hora a mais por dia até 15 de dezembro, segundo a nota da Contraf.

Acordo

Os bancários afirmam, em nota, que receberam proposta de reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%, além de reajuste de 8,5% nos pisos, com ganho real de 2,29%.
A categoria já havia rejeitado duas propostas de reajuste salarial, de 7,1% e 6,1%, e reivindicava 11,93%.
Os dois lados acertaram que a regra básica do PLR (Participação nos Lucros e Resultados) será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694. A reivindicação era de três salários mais R$ 5.553,15.
Também recebem reajustes o auxílio-refeição (de R$ 21,46 para R$ 23,18) e a cesta-alimentação (de R$ 367,92 para R$ 397,36).

Os bancários que recebem até 5 salários mínimos receberão o Vale-Cultura mensal, com valor de R$ 50. Todos os funcionários também terão direito a um dia de ausência remunerada a título de abono assiduidade, ainda segundo a nota.
Também foi acertado um grupo para debater as razões dos afastamentos por saúde, e a cobrança por metas via mensagem de celular foi proibida, conforme o comunicado.

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