Desde o início, as manifestações no
Brasil vêm sendo acompanhadas pela imprensa. Nos últimos dias, parte dos
protestantes e alguns PMs resolveram descarregar sua fúria nas
emissoras de TV e em seus profissionais.
A Globo chegou a ser acusada de proteger o Governo e a polícia. Jornalistas da emissora, como Caco Barcellos,
foram hostilizados. A canopla (cubo que carrega o logo das redes) dos
microfones do canal foram retirados. Repórteres menos conhecidos foram
escalados. E seguranças colocados juntos aos profissionais.
A Record teve um furgão queimado em São Paulo na terça, 18. Nesta quinta, 20, um carro de reportagem do SBT também foi incendiado no Rio de Janeiro. Outro carro de reportagem, só que da Band, foi totalmente destruído e saqueado em Natal. Jornalistas da Folha de S.Paulo, Carta Capital e Veja foram agredidos.
Hoje, também no Rio, o repórter Pedro Vedova, da Globo News, foi atingido por uma bala de borracha e foi encaminhado para um hospital. Ao portal G1, o jornalista comentou o fato: “Eu
estava fazendo a cobertura do evento, era uma passeata que aconteceu de
forma tranquila como todas as outras vezes, até que um grupo mais
exaltado chegou até a prefeitura, começou a gritar palavras contra os
policiais, que ficaram agitados, e a confusão começou. A gente tentou
pegar um posicionamento mais distante, eu me escondi atrás de um
coqueiro. Os policiais começaram a atirar e um dos tiros acertou a minha
testa. No momento, eu caí atordoado, dali eu fui socorrido pela equipe
de segurança, que me acompanhava, e daqui eu sigo para o hospital, onde
eu vou ser atendido”, disse.
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