sábado, 15 de junho de 2013

Campanha de vacinação contra poliomielite atinge 59% de cobertura no RN




A campanha de vacinação contra a poliomielite já imunizou 129.634 crianças no Rio Grande do Norte. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, o número corresponde a 59,39% das 218.286 crianças que estão no público-alvo da campanha no estado.

Em todo o país, o percentual de vacinação sobe para 62% do público-alvo, formado por formado por 12,9 milhões de criança, na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos. A meta nacional é atingir 95% de cobertura. A 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, iniciada no último sábado (8),  continua até o dia 21 de junho.

De acordo com os dados preliminares repassados pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde, até às 16 horas desta sexta-feira (14), os estados com as maiores coberturas vacinais foram: Paraná (75%), Rio Grande do Sul (74,8%), Rondônia (74,1%), São Paulo (70,7%) e Amazonas (70,8%). O melhor desempenho por subgrupo de idade, até o momento, foi entre as crianças de seis meses a menores de um ano, atingindo 70,3% do público-alvo, o que representa 1.025.463 doses aplicadas.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, destacou que os números estão dentro dos objetivos traçados, mas ressaltou a importância dos pais ou responsáveis de levarem as crianças aos postos para tomar a dose da vacina. “Ainda dá tempo de tomar a gotinha para proteger as crianças da paralisia infantil e ajudar o país a ficar livre do poliovirus selvagem”, afirmou a coordenadora.

Segundo ela, para repetir o sucesso das campanhas anteriores, é preciso que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de todo o país até o dia 21 de junho. “É fundamental também que os pais não se esqueçam da caderneta de vacinação dos filhos, para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial”, explicou a coordenada.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite. Mesmo assim é fundamental manter as crianças imunizadas para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, pois alguns países da África ainda registram casos da doença.

Vale lembrar que não existe tratamento contra a paralisia infantil, sendo a vacina a única forma de prevenção. Ela protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

A campanha é realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 32,3 milhões, sendo destinados R$ 18,6 milhões em repasses do Fundo Nacional aos estados e municípios e R$ 13,7 milhões para a aquisição das vacinas. Em todo o país, foram distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral.

Com informações do Ministério da Saúde
←  Anterior Proxima  → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

0
A campanha de vacinação contra a poliomielite já imunizou 129.634 crianças no Rio Grande do Norte. De acordo com balanço do Ministério da Saúde, o número corresponde a 59,39% das 218.286 crianças que estão no público-alvo da campanha no estado.

Em todo o país, o percentual de vacinação sobe para 62% do público-alvo, formado por formado por 12,9 milhões de criança, na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos. A meta nacional é atingir 95% de cobertura. A 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, iniciada no último sábado (8),  continua até o dia 21 de junho.

De acordo com os dados preliminares repassados pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde, até às 16 horas desta sexta-feira (14), os estados com as maiores coberturas vacinais foram: Paraná (75%), Rio Grande do Sul (74,8%), Rondônia (74,1%), São Paulo (70,7%) e Amazonas (70,8%). O melhor desempenho por subgrupo de idade, até o momento, foi entre as crianças de seis meses a menores de um ano, atingindo 70,3% do público-alvo, o que representa 1.025.463 doses aplicadas.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, destacou que os números estão dentro dos objetivos traçados, mas ressaltou a importância dos pais ou responsáveis de levarem as crianças aos postos para tomar a dose da vacina. “Ainda dá tempo de tomar a gotinha para proteger as crianças da paralisia infantil e ajudar o país a ficar livre do poliovirus selvagem”, afirmou a coordenadora.

Segundo ela, para repetir o sucesso das campanhas anteriores, é preciso que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de todo o país até o dia 21 de junho. “É fundamental também que os pais não se esqueçam da caderneta de vacinação dos filhos, para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial”, explicou a coordenada.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite. Mesmo assim é fundamental manter as crianças imunizadas para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, pois alguns países da África ainda registram casos da doença.

Vale lembrar que não existe tratamento contra a paralisia infantil, sendo a vacina a única forma de prevenção. Ela protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. Mesmo as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia, podem receber as gotinhas. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

A campanha é realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 32,3 milhões, sendo destinados R$ 18,6 milhões em repasses do Fundo Nacional aos estados e municípios e R$ 13,7 milhões para a aquisição das vacinas. Em todo o país, foram distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral.

Com informações do Ministério da Saúde

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário. Não publicamos neste blog comentários com palavras de baixo calão, denúncias levianas e troca de ofensas entre leitores.