A partir de 13 de agosto, o público mais adulto que acompanha “Malhação” se sentirá num túnel do tempo.
Sairão de cena a favela e a universidade da atual edição.
A novela da Globo volta a focar no universo teen, com direito a intrigas de colégio, na esperança de retomar o sucesso de seus áureos tempos.
O humor e uma abordagem mais leve dos temas darão o tom.
Nos últimos meses, a trama chegou a amargar índices de 11 pontos de média, os piores de sua história. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP.
O retorno às origens também se dará na estrutura. A cada 15 dias, novos personagens entrarão no folhetim, dando ritmo ao enredo.
Pegando carona no saudosismo, o primeiro convidado será Mocotó, vivido por André Marques entre 1995 e 1999. Ele reaparecerá como um orientador vocacional.
“A volta do Mocotó é uma homenagem que estamos fazendo a esta temporada, que será a 20ª de ‘Malhação’”, explica Glória Barreto à Folha.
A autora, que já escreveu o roteiro de diversas fases da novela, retorna agora, ao lado da cineasta Rosane Svartman, de “Desenrola” (2011).
TRIÂNGULO
Como em outros anos, o ponto de partida da nova leva de “Malhação” será um triângulo amoroso.
Ju (Agatha Moreira) vai se apaixonar por Dinho (Guilherme Prates), namorado da sua melhor amiga, Lia (Alice Wegmann). “O tratamento vai ser bem naturalista. Não há vilão nesse conflito. São duas amigas descobrindo o que é amar”, fala Barreto.
O uso das redes sociais para fazer bullying também será mostrado, assim como a indecisão de um adolescente sobre sua orientação sexual.
“São histórias da vida que se repetem. Podemos perder pontos na originalidade, mas ganhamos em proximidade.”
A atenção ao elenco adolescente não se traduzirá numa exclusão dos adultos. Danielle Winits, Eduardo Galvão, Carla Marins, Maria Paula e o músico Léo Jaime integrarão essa ala, que nem por ser crescida deixará de se meter em confusões.
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