segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pai vai a IML liberar corpos das filhas e mãe suspeita segue internada





Pai foi ao IML, na Zona Oeste, na manhã desta segunda-feira  (Foto: Letícia Macedo/G1) 

O pai das adolescentes encontradas mortas na casa onde elas moravam, na região do Butantã, em São Paulo, esteve nesta segunda-feira (16) no Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecer os corpos e cuidar dos documentos para o enterro. Muito abalado, ele não conversou com os jornalistas.
As adolescentes Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram achadas mortas na tarde de sábado (14). A mãe delas, uma corretora de imóveis de 53 anos, é apontada como suspeita de ter cometido os crimes.

A mãe foi detida em flagrante e levada para o hospital da Universidade de São Paulo, onde seguia internada sob efeito de tranquilizantes nesta segunda.
Na tarde de domingo (15), ela chegou a passar por uma avaliação psiquiátrica no Pronto-Socorro da Lapa.
No dia em que as mortes foram descobertas, a corretora de imóveis foi encontrada deitada no chão da sala da casa. Segundo a Polícia Militar, ela estava bastante alterada e assumiu o crime. De acordo com a polícia, a mãe das adolescentes teve quatro passagens por estelionato.
Pai foi ao IML, na Zona Oeste, na manhã desta segunda-feira (Foto: Letícia Macedo/G1)
De acordo com o hospital, a corretora passará por um novo exame psiquiátrico nesta segunda-feira. Ainda não há previsão de quando ela receberá alta.
O depoimento dela é aguardado pela 14ª Delegacia de Polícia, em Pinheiros, que investiga o caso.
Pichação e vizinhos
Nesta manhã, a casa da família tinha uma parede pichada com a frase "Não existe amor em SP".

Vizinhos se mostraram chocados com o crime. "Não dá para acreditar. É uma pessoa aparentemente muito normal, muito mãe, muito zelosa com as filhas", diz a vizinha Nanci Petrus.

O colégio onde as garotas estudavam não teve aulas nesta manhã.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás na casa na Rua Doutor Romeu Ferro, na Vila Gomes. Ao chegarem ao local, eles encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros.
As adolescentes Paola e Giovanna Knorr Victorazzo foram encontradas deitadas cada uma delas em um beliche, em um quarto bastante revirado e com fezes de animais, no andar superior da residência, na Rua Doutor Romeu Ferro. No box do banheiro desse cômodo, um cachorro foi encontrado morto com um saco plástico amarrado na cabeça. A mãe das garotas, que estava deitada na sala, tinha cheiro de gasolina.
Segundo a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento no imóvel e as garotas já estavam mortas provavelmente havia dias em razão do estado dos corpos. A perícia do local foi requisitada e os corpos foram encaminhados para exame necroscópico no Instituto Médico-Legal (IML). O resultado dos exames devem ser divulgados em até 30 dias.
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Pai foi ao IML, na Zona Oeste, na manhã desta segunda-feira  (Foto: Letícia Macedo/G1) 

O pai das adolescentes encontradas mortas na casa onde elas moravam, na região do Butantã, em São Paulo, esteve nesta segunda-feira (16) no Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecer os corpos e cuidar dos documentos para o enterro. Muito abalado, ele não conversou com os jornalistas.
As adolescentes Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram achadas mortas na tarde de sábado (14). A mãe delas, uma corretora de imóveis de 53 anos, é apontada como suspeita de ter cometido os crimes.

A mãe foi detida em flagrante e levada para o hospital da Universidade de São Paulo, onde seguia internada sob efeito de tranquilizantes nesta segunda.
Na tarde de domingo (15), ela chegou a passar por uma avaliação psiquiátrica no Pronto-Socorro da Lapa.
No dia em que as mortes foram descobertas, a corretora de imóveis foi encontrada deitada no chão da sala da casa. Segundo a Polícia Militar, ela estava bastante alterada e assumiu o crime. De acordo com a polícia, a mãe das adolescentes teve quatro passagens por estelionato.
Pai foi ao IML, na Zona Oeste, na manhã desta segunda-feira (Foto: Letícia Macedo/G1)
De acordo com o hospital, a corretora passará por um novo exame psiquiátrico nesta segunda-feira. Ainda não há previsão de quando ela receberá alta.
O depoimento dela é aguardado pela 14ª Delegacia de Polícia, em Pinheiros, que investiga o caso.
Pichação e vizinhos
Nesta manhã, a casa da família tinha uma parede pichada com a frase "Não existe amor em SP".

Vizinhos se mostraram chocados com o crime. "Não dá para acreditar. É uma pessoa aparentemente muito normal, muito mãe, muito zelosa com as filhas", diz a vizinha Nanci Petrus.

O colégio onde as garotas estudavam não teve aulas nesta manhã.
O crime
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás na casa na Rua Doutor Romeu Ferro, na Vila Gomes. Ao chegarem ao local, eles encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros.
As adolescentes Paola e Giovanna Knorr Victorazzo foram encontradas deitadas cada uma delas em um beliche, em um quarto bastante revirado e com fezes de animais, no andar superior da residência, na Rua Doutor Romeu Ferro. No box do banheiro desse cômodo, um cachorro foi encontrado morto com um saco plástico amarrado na cabeça. A mãe das garotas, que estava deitada na sala, tinha cheiro de gasolina.
Segundo a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento no imóvel e as garotas já estavam mortas provavelmente havia dias em razão do estado dos corpos. A perícia do local foi requisitada e os corpos foram encaminhados para exame necroscópico no Instituto Médico-Legal (IML). O resultado dos exames devem ser divulgados em até 30 dias.

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