terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dexter' chega ao último episódio em clima de 'já vai tarde'




Depois de oito temporadas, o seriado "Dexter", que acompanhou a trajetória de um psicopata que mata outros assassinos e foi estrelado por Michael C. Hall, chega ao fim repetindo um clichê clássico do suspense: a fuga para a América do Sul.
O episódio 96, o último desde que a série começou em 2006, vai ao ar neste domingo (22/9) nos Estados Unidos pelo canal pago Showtime. No Brasil, a oitava temporada estreia no FX no dia 20 de outubro, às 23h.
Ao mesmo tempo em que conseguiu manter um público fiel e registrou recorde de audiência na estreia da última temporada nos EUA, em junho, com 2,4 milhões de espectadores, a série enfrenta críticas na internet e se despede com um sabor de "já vai tarde".

 
Jennifer Carpenter (dir.), que interpreta Debra Morgan, em cena de 'Dexter'

Em sites norte-americanos de entretenimento como o BuddyTV, há uma lista de dez motivos que exemplificam porque a série, que teve seu ápice de sucesso na quarta temporada (2009), é hoje considerada "ruim". Entre eles estão a rápida superação da irmã do protagonista, Deb Morgan (Jennifer Carpenter), da espiral de destruição que viveu ao ver Dexter em ação (ou seja, matando alguém), e a introdução e morte de novos personagens na última temporada, como Cassie (Bethany Joy Lenz).
O "Vulture" publicou uma nota na última semana em que diz que a série vem patinando há tanto tempo que fez todo mundo esquecer que um dia foi um seriado muito bom. "Dexter" foi ainda alvo de uma crítica intitulada "A frustração de assistir a uma série que está no ar há muito tempo".
Ruim ou não uma coisa é certa: "Dexter" mudou. Na reta final, o protagonista não opera mais no código criado pelo seu pai (matar apenas assassinos que a polícia não conseguiria prender) e sua vida anda bem mais bagunçada.
(Se você não assistiu ao penúltimo episódio da oitava temporada, pare de ler aqui.)
Nas primeiras temporadas da série, seria inimaginável que Dexter deixasse um assassino maluco como Saxon escapar de sua mesa, como aconteceu no episódio "Monkey in a Box" exibido no último domingo. O capítulo terminou com Dexter indo para o aeroporto encontrar Hannah McKay, com quem planeja recomeçar a vida na Argentina.
A ideia Dexter era deixar Saxon sob custódia de Deb para que a polícia de Miami achasse que ela tinha capturado o assassino. Ela seria ovacionada, todos ficariam felizes. Acontece que Saxon conseguiu se soltar e atirou em Deb.
Ao fim do episódio, fica a dúvida: o que acontecerá a Saxon? Ele encontrará Dexter? E mais: conseguirá Dexter embarcar para a Argentina, mesmo com a aproximação de uma tempestade tropical? E Deb, sobreviverá ao tiro que a deixou estatelada no chão sobre uma poça de sangue?
Na última Comic Con, Jennifer Carpenter disse que esperava que sua personagem morresse ao fim da série. Já Michael C. Hall, treinado para não revelar informações sobre a série, disse apenas que não passa um só dia sem que alguém o reconheça na rua como um psicopata.
Talvez isso também aconteça na hora em que faz testes para novos papéis. O ator está envolvido em três novos projetos de filmes que têm crimes como peça fundamental da trama.
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Depois de oito temporadas, o seriado "Dexter", que acompanhou a trajetória de um psicopata que mata outros assassinos e foi estrelado por Michael C. Hall, chega ao fim repetindo um clichê clássico do suspense: a fuga para a América do Sul.
O episódio 96, o último desde que a série começou em 2006, vai ao ar neste domingo (22/9) nos Estados Unidos pelo canal pago Showtime. No Brasil, a oitava temporada estreia no FX no dia 20 de outubro, às 23h.
Ao mesmo tempo em que conseguiu manter um público fiel e registrou recorde de audiência na estreia da última temporada nos EUA, em junho, com 2,4 milhões de espectadores, a série enfrenta críticas na internet e se despede com um sabor de "já vai tarde".

 
Jennifer Carpenter (dir.), que interpreta Debra Morgan, em cena de 'Dexter'

Em sites norte-americanos de entretenimento como o BuddyTV, há uma lista de dez motivos que exemplificam porque a série, que teve seu ápice de sucesso na quarta temporada (2009), é hoje considerada "ruim". Entre eles estão a rápida superação da irmã do protagonista, Deb Morgan (Jennifer Carpenter), da espiral de destruição que viveu ao ver Dexter em ação (ou seja, matando alguém), e a introdução e morte de novos personagens na última temporada, como Cassie (Bethany Joy Lenz).
O "Vulture" publicou uma nota na última semana em que diz que a série vem patinando há tanto tempo que fez todo mundo esquecer que um dia foi um seriado muito bom. "Dexter" foi ainda alvo de uma crítica intitulada "A frustração de assistir a uma série que está no ar há muito tempo".
Ruim ou não uma coisa é certa: "Dexter" mudou. Na reta final, o protagonista não opera mais no código criado pelo seu pai (matar apenas assassinos que a polícia não conseguiria prender) e sua vida anda bem mais bagunçada.
(Se você não assistiu ao penúltimo episódio da oitava temporada, pare de ler aqui.)
Nas primeiras temporadas da série, seria inimaginável que Dexter deixasse um assassino maluco como Saxon escapar de sua mesa, como aconteceu no episódio "Monkey in a Box" exibido no último domingo. O capítulo terminou com Dexter indo para o aeroporto encontrar Hannah McKay, com quem planeja recomeçar a vida na Argentina.
A ideia Dexter era deixar Saxon sob custódia de Deb para que a polícia de Miami achasse que ela tinha capturado o assassino. Ela seria ovacionada, todos ficariam felizes. Acontece que Saxon conseguiu se soltar e atirou em Deb.
Ao fim do episódio, fica a dúvida: o que acontecerá a Saxon? Ele encontrará Dexter? E mais: conseguirá Dexter embarcar para a Argentina, mesmo com a aproximação de uma tempestade tropical? E Deb, sobreviverá ao tiro que a deixou estatelada no chão sobre uma poça de sangue?
Na última Comic Con, Jennifer Carpenter disse que esperava que sua personagem morresse ao fim da série. Já Michael C. Hall, treinado para não revelar informações sobre a série, disse apenas que não passa um só dia sem que alguém o reconheça na rua como um psicopata.
Talvez isso também aconteça na hora em que faz testes para novos papéis. O ator está envolvido em três novos projetos de filmes que têm crimes como peça fundamental da trama.

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