O alto crescimento no número de
telespectadores que gravam um programa de TV para poder assistir no
momento desejado fez com que o Ibope passasse a contabilizar esse novo
hábito.
A medida vai auxilar as emissoras quando
tentarem convencer um anunciante, pois poderão provar que determinadas
atrações agregam audiência mesmo que não tenha sido assistidas enquanto
veiculadas pela TV.
Segundo a colunista Cristina Padiglione,
por mais que o telespectador possa pular o intervalo comercial, existem
os merchandisings em cena e as várias oportunidades que o “assistir
depois” oferece na valorização daquele conteúdo.
Segundo Antonio Wanderley, Chief Marketing Officer do Ibope, “um
espectador pode, por exemplo, assistir àquele programa depois de sua
estreia e só a partir dali passar a acompanhá-lo em tempo real”.
O instituto ainda realiza os primeiros
testes com a mesma amostra de assinantes que já faz uso para medir a TV
paga e o reconhecimento do programa é feito por meio do áudio.
Os canais de TV poderão utilizar esses
dados a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Na sequência, o
instituto pretende medir a audiência por video demanda e, por fim, somar
todos os índices aferidos à plateia da TV linear e de mobiles, pra
balizar o valor real de um programa.
0 comentários:
Postar um comentário