A polêmica sobre a autoria da chacina que vitimou a família de um casal de policiais militares na última segunda-feira (5), motivou a criação de uma página no Facebook que contesta a versão das polícias civis e militar de que o filho dos PMs, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, teria matado seus pais, avó e tia-avó e cometido suicídio.
Intitulada "Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini", a comunidade pede mais rigor nas investigações e diz acreditar na inocência do estudante.
VEJA NESTE LINK UM VIDEO DO SITE TERRA COM A REPORTAGEM
http://terratv.terra.com.br/Default.aspx?cid=481309
A cabo Andreia Pesseghini, 36, e o marido, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, 40, foram encontrados mortos, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, ao lado do filho Marcelo. Além deles, outras duas pessoas foram encontradas mortas em uma casa no mesmo quintal: a avó e a tia-avó do menino.
Um dia após sua criação, mais de 4.000 usuários já curtiram a página. A responsável pela iniciativa prefere não se identificar.
Em uma publicação ela diz ser "uma mãe indignada com tamanho absurdo" e em outra "uma cidadã comum", sem ligações com a família das vítimas.
A mulher afirma que a revolta com a falta de esclarecimento sobre o caso a fez abrir a página.
Chefe da mãe volta atrás
Nesta quinta-feira (8), o coronel Wagner Dimas, chefe do 18º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo, onde trabalhava Andreia mudou a versão dele a respeito de possíveis denúncias que a policial teria feito contra colegas envolvidos em crimes.Em depoimento à corregedoria da PM na tarde de ontem, ele disse que não houve nenhuma investigação no batalhão em que atua sobre esquema de roubo de caixas eletrônicos envolvendo colegas da corporação.
Ontem, Dimas disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que Andreia havia denunciado colegas policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos.
A fala de Dimas despertou dúvidas em relação à linha de investigação da polícia, que aponta até o momento apenas Marcelo como o possível autor dos crimes.
Em entrevistas à imprensa, familiares disseram não concordar com alguns aspectos vistos pela polícia como evidências de que o menino seria o responsável pelas mortes.
À reportagem da TV Bandeirantes, um tio do menino disse que ele era destro, diferente do que diz a polícia, que afirma ter confirmado que ele era canhoto. Marcelo foi encontrado com a arma usada nos disparos na mão esquerda.
O jornal britânico "Daily Mail" publicou nesta quinta-feira, inclusive, uma reportagem em que diz que Marcelo pode ter sido vítima de uma armação. O jornal afirma que "a polícia de São Paulo é amplamente vista como uma das mais corruptas do mundo e que nos anos recentes policiais se envolveram em vários escândalos".
A diretora do colégio Stella Rodrigues, Maristela Rodrigues, disse nesta quarta-feira (7) que o comportamento de Marcelo foi "normal" na escola na segunda de manhã, dia seguinte a ter cometido os crimes, segundo a versão da polícia.
Aqui esta a pagina pra quem tambem nao acredita que um menino de 12 anos nao cometeu essa barbaridade: https://www.facebook.com/naofoiomarceloeduardobovopesseghini?hc_location=stream
0 comentários:
Postar um comentário