sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Chuvas vão se prolongar no Rio Grande do Norte




A  meteorologia aponta para a ocorrência de pancadas de chuvas durante o fim de agosto e começo de setembro no litoral e parte do Agreste do Rio Grande do Norte, período que, em situações normais de inverno e estiagem, não chove com tanta intensidade na região Nordeste. A informação é do chefe do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do  Norte (Emparn), Gilmar Bristot.
 Após dias sem chuvas fortes no Rio Grande do Norte, Natal e Região Metropolitana tiveram precipitação de 16,1mm, entre a noite de ontem e manhá de hoje (29). “Os modelos de previsão para a primeira quinzena de setembro apresenta meio que uma surpresa, pois estão colocando, pelo menos nos primeiros dias, concentração boa de chuva para o litoral, mas não para o interior, que vai continuar seco”, disse Gilmar Bristot.

O meteorologista disse que até o dia 5 de setembro não existe previsão de chuva no semiárido, mas há previsão de concentração de chuvas na área litorâneas e do Agreste, com chuvas entre 10mm e 30mm. Para Bristot, as previsões são de uma situação atípica. 

“O que está provocando a situação é que o oceano Atlântico nas regiões próximas ao Nordeste, as águas oceânicas estão com anomalia, mais quente do que o normal. Estamos praticamente com todo o Atlântico Sul, desde a África, passando pela região Sudeste, um grau acima da média”, disse.

A condição climática atual, ainda de acordo com a Emparn, está liberando umidade trazida pelo vento para o continente, facilitando a formação das chuvas. Bristot exemplificou, ainda, que no Sul do Brasil teve neve na ultima semana de agosto, o que “é uma coisa bem fora do normal, causado pela presença de águas frias no oceano Pacifico nessa época do ano”.


O meteorologista disse que em virtude da formação de muitas nuvens no Oceano Atlântico, poderão se repetir chuvas como as que ocorreram na madrugada e começo da manhã, porque uma frente fria já está chegando ao sul da Bahia, mesmo que ela esteja se direcionando para o oceano e possa não trazer muitas consequencias para o resto da região Nordeste. “Mas é uma coisa nova, que pode condicionar formação de mais alguma chuva no litoral e no Agreste do Estado”.

Gilmar Bristot disse que as pancadas de chuvas que possam cair neste começo de setembro “não vão resolver problemas da falta de água de açudes, mas irão dar uma sobrevida para a pastagem, principalmente no Agreste, que está entrando no período mais seco do ano, quando existe dificuldade para a alimentação do rebanho”.

Tranquilidade

A Defesa Civil do município informou que não houve ocorrências por causa das pancadas de chuvas que caíram pela madrugada em Natal. O chefe da Defesa Civil, Jeoás Nascimento, disse que houve somente o atendimento de uma denúncia, de uma caixa d'água de escola estadual em reforma no Paço da Pátria, que foi interditada por causa do risco de desabamento. “Nós fizemos a interdição até que problema seja resolvido”, disse Jeoás Nascimento, tendo a Defesa Civil orientado que se desse prioridade, no caso da reforma, ao conserto da caixa d'àgua  que apresenta rachaduras visíveis na sua estrutura. 

“Estamos aguardando, agora, os serviços necessários para a eliminação dos riscos, porque como a escola fica próxima à linha férrea, sentimos que o movimento do trem também fazia tremer a caixa d'água”, afirmou Nascimento.
 
FONTE: TRIBUNA DO NORTE
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A  meteorologia aponta para a ocorrência de pancadas de chuvas durante o fim de agosto e começo de setembro no litoral e parte do Agreste do Rio Grande do Norte, período que, em situações normais de inverno e estiagem, não chove com tanta intensidade na região Nordeste. A informação é do chefe do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do  Norte (Emparn), Gilmar Bristot.
 Após dias sem chuvas fortes no Rio Grande do Norte, Natal e Região Metropolitana tiveram precipitação de 16,1mm, entre a noite de ontem e manhá de hoje (29). “Os modelos de previsão para a primeira quinzena de setembro apresenta meio que uma surpresa, pois estão colocando, pelo menos nos primeiros dias, concentração boa de chuva para o litoral, mas não para o interior, que vai continuar seco”, disse Gilmar Bristot.

O meteorologista disse que até o dia 5 de setembro não existe previsão de chuva no semiárido, mas há previsão de concentração de chuvas na área litorâneas e do Agreste, com chuvas entre 10mm e 30mm. Para Bristot, as previsões são de uma situação atípica. 

“O que está provocando a situação é que o oceano Atlântico nas regiões próximas ao Nordeste, as águas oceânicas estão com anomalia, mais quente do que o normal. Estamos praticamente com todo o Atlântico Sul, desde a África, passando pela região Sudeste, um grau acima da média”, disse.

A condição climática atual, ainda de acordo com a Emparn, está liberando umidade trazida pelo vento para o continente, facilitando a formação das chuvas. Bristot exemplificou, ainda, que no Sul do Brasil teve neve na ultima semana de agosto, o que “é uma coisa bem fora do normal, causado pela presença de águas frias no oceano Pacifico nessa época do ano”.


O meteorologista disse que em virtude da formação de muitas nuvens no Oceano Atlântico, poderão se repetir chuvas como as que ocorreram na madrugada e começo da manhã, porque uma frente fria já está chegando ao sul da Bahia, mesmo que ela esteja se direcionando para o oceano e possa não trazer muitas consequencias para o resto da região Nordeste. “Mas é uma coisa nova, que pode condicionar formação de mais alguma chuva no litoral e no Agreste do Estado”.

Gilmar Bristot disse que as pancadas de chuvas que possam cair neste começo de setembro “não vão resolver problemas da falta de água de açudes, mas irão dar uma sobrevida para a pastagem, principalmente no Agreste, que está entrando no período mais seco do ano, quando existe dificuldade para a alimentação do rebanho”.

Tranquilidade

A Defesa Civil do município informou que não houve ocorrências por causa das pancadas de chuvas que caíram pela madrugada em Natal. O chefe da Defesa Civil, Jeoás Nascimento, disse que houve somente o atendimento de uma denúncia, de uma caixa d'água de escola estadual em reforma no Paço da Pátria, que foi interditada por causa do risco de desabamento. “Nós fizemos a interdição até que problema seja resolvido”, disse Jeoás Nascimento, tendo a Defesa Civil orientado que se desse prioridade, no caso da reforma, ao conserto da caixa d'àgua  que apresenta rachaduras visíveis na sua estrutura. 

“Estamos aguardando, agora, os serviços necessários para a eliminação dos riscos, porque como a escola fica próxima à linha férrea, sentimos que o movimento do trem também fazia tremer a caixa d'água”, afirmou Nascimento.
 
FONTE: TRIBUNA DO NORTE

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