O cantor Nelson Ned morreu na manhã deste
domingo em Cotia, na grande São Paulo. A informação foi confirmada pela
assessoria de imprensa do hospital. Ele estava internado em um hospital
da cidade com um grave quadro de pneumonia. Na imagem, Nelson aparece em
entrevista ao 'Domingo Espetacular' em julho de 2013. Na época, o
cantor já estava com problemas de saúde e dificuldades financeiras. Ele
confessou que gastou muito dinheiro com carros e drogas.
Ned foi internado em "estado grave", mas "estável", com uma "infecção respiratória aguda", pneumonia e problemas na bexiga. Com problemas financeiros e de saúde, o cantor vivia em uma casa de saúde em São Roque, interior de São Paulo, desde o dia 24 de dezembro.
"O pequeno gigante da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil. O sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol.
Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, entre outros, Nelson Ned enfrentava problemas de saúde há vários anos, que se agravaram em 2003, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
Como consequência do AVC, o intérprete de "Tudo Passará" perdeu a visão de um olho e precisava se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e o diagnóstico de Mal de Alzheimer em fase inicial.
Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e, desde então, interpretava com sucesso músicas gospel, também em português e espanhol.
Antes de se converter, o cantor tinha um vício em bebidas e em drogas, e chegava a beber até um litro de uísque por dia. A informação foi confirmada pela mulher do cantor, Maria Aparecida, durante uma participação no programa "A Tarde É Sua", em 2012. Na ocasião, Cida confirmou a história de que em uma das vezes em que estava bêbado, Ned atirou e acertou a sua clavícula, que quebrou.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto do espanhol Julio Iglesias e do americano Tony Bennett, lotando três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York. Ainda na Big Apple, o cantor se apresentou no famoso Madison Square Garden.
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